sábado, 26 de março de 2016

Sexta-Feira da Paixão do Senhor

"Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por tudo aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua Vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem." (Hb 4, 9)

Na sexta-feira santa, dia de jejum e oração, onde o silêncio reina no coração daqueles que, como Igreja de Cristo, celebram a paixão e morte do Senhor, os fiéis da paróquia de Nossa Senhora Aparecida se reuniram as 15 hs, segundo o costume, para viver a liturgia solene da paixão. Num dia onde toda a Igreja se reveste de luto, onde reina a oração e a contemplação do sacrifício salvífico de Cristo, a celebração da paixão foi presidida pelo superior provincial da vice-província Redentorista de Recife, Pe. Geraldo Freire, CSsR. e assistida pelo Pe.Erisson Roberto, CSsR.
"na Sexta-feira Santa e no Sábado Santo, a igreja não celebra os Sacramentos. Debruça-se totalmente sobre o sacrifício da Cruz por meio de uma Celebração da Palavra de Deus. Neste dia, a Liturgia deseja beber diretamente da fonte. Abre a celebração num gesto de humildade. Os ministros prostram-se em silêncio diante do altar e, em seguida, o Presidente, sem mais, diz a oração do dia.
Segue-se a Liturgia da Palavra, onde se destaca a proclamação da Paixão de Jesus Cristo segundo João (Jo 18,1-19,42). Nela aparece o Cristo Senhor, o Cristo Rei, o Cristo vitorioso que vai comandando os diversos passos da Paixão. Entrega-se livremente, faz os guardas caírem por terra e, depois de tudo consumado, entrega o espírito ao Pai. Na morte ele é glorificado. Submete-se à morte para deixar-nos o exemplo de reconhecimento de nossa condição humana de criaturas mortais. Na Liturgia da Palavra, a Igreja curva-se sobre o mistério da Cruz.
A resposta é dada em três momentos. Temos, primeiramente, a Oração universal, realmente ecumênica. A Igreja pede que a fonte de graças que jorra da Cruz atinja a todos, Vai, então, alargando suas intenções. Reza pelo Papa, os bispos e todo o clero, os leigos e os catecúmenos; pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não crêem em Cristo, pelos que não crêem em Deus, mas manifestam boa vontade, pelos poderes públicos, por todos que sofrem provações.
Tendo acolhido a todos no amor reconciliador de Cristo, a Igreja enaltece a árvore da vida, que floriu e deu fruto, restituindo o paraíso à humanidade. É o ritoo da glorificação e adoração da Cruz, seguido do ósculo.
Finalmente, ela se atreve a comer do fruto da árvore, o Pão vivo descido do céu, a sagrada Comunhão como prolongamento da Missa da Ceia do Senhor.
Neste dia não há rito de bênção e envio. Cada participante é convidado a permanecer com Maria junto ao sepulcro, meditando a Paixão e Morte do Senhor até que, após a solene Vigília em que espera a ressurreição, se entregue às alegrias da Páscoa, que transbordarão por cinqüenta dias."
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 Após a celebração, aconteceu a tradicional procissão com a imagem de Nosso Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores. Terminada a procissão, retornando para a igreja, os fiéis tiveram um momento particular de veneração às sagradas imagens. 


















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