quinta-feira, 26 de maio de 2011

Estudo Bíblico

No dia 25 de maio de 2011, aconteceu no salão da igreja matriz de Nossa Senhora  Aparecida, a continuação do estudo bíblico da paróquia. Neste estudo foi concluído o módulo onde foi discutido o seguinte tema: Os santos e a interseção. Quando no primeiro módulo foram jogados os questionamentos bíblicos, nesse módulo foi discutido sobre a intercessão dos santos e sobe a festa litúrgica. 
Para que as discussões e estudos estivessem sempre em acordo com a Santa Madre Igreja, Pe. Cleberton Lima usou como texto base para os estudos da noite a: 

CARTA ENCÍCLICA DO PAPA PIO XII
MEDIATOR DEI
SOBRE A SAGRADA LITURGIA

Vejamos alguns trechos do estudo:
(151 MD) No decurso do ano litúrgico relembram-se os mistérios de Jesus Cristo, mas ainda as festas dos santos, nas quais, se bem que se trate de uma ordem inferior e subordinada, a Igreja tem sempre a preocupação de propor aos fiéis exemplos de santidade que os levem a adornar-se das mesmas virtudes do Divino Redentor.
(154 MD) Entre os santos há um culto proeminente a Maria virgem Mãe de Deus. A sua vida, pela missão confiada por Deus, está estreitamente inserida nos mistérios de Jesus Cristo e ninguém, certamente, mais do que ela, seguiu tão de perto e com maior eficácia, as pegadas do Verbo encarnado, ninguém goza de maior graça e poder junto ao coração sacratíssimo do Filho de Deus e, através do Filho, junto do Pai celeste ela é mais santa do que os querubins e os serafins e, sem nenhuma comparação, mais gloriosa do que todos os outros santos, porque é ‘cheia de graça’, (157 MD) Mãe de Deus, e por nos haver dado, com o seu parto feliz, o Redentor. A ela, que é ‘mãe de misericórdia, a vida doçura e esperança nossa" recorramos todos nós "gemendo e chorando neste vale de lágrimas".
QUARTA PARTE
MEDIATOR DEI
DIRETRIZES PASTORAIS
Não se descuidem as outras formas de piedade.

1.      Para afastar da Igreja os erros e os exageros de que acima falamos e para que possam os fiéis, guiados por mais seguras normas, praticar o apostolado litúrgico com abundantes frutos.
2.      Tratando de genuína piedade, afirmamos que entre a liturgia e os outros atos de religião – desde que sejam ordenados e tendam ao justo fim – não pode haver verdadeiro contraste, há, até, alguns exercícios de piedade, que a Igreja recomenda grandemente ao clero e aos religiosos.
3.      Ora, desejamos que também o povo cristão não fique alheio destes exercícios. Estes são – para falar apenas dos principais – a meditação de assuntos espirituais, o exame de consciência, os retiro espirituais, a visita ao Santíssimo Sacramento e as orações particulares em honra a bem-aventurada Virgem Maria, entre as quais excele, como todos sabem, o rosário.
4.      A essas múltiplas formas de piedade não pode ser estranhas a inspiração e a ação do Espírito Santo, elas, com efeito – se bem que de várias maneiras – visam todas a voltar e dirigir para Deus as nossas almas,  porque as purificam dos pecados, as dispõem à conquista da virtude e as estimulam à verdadeira piedade, habituando-as à meditação das verdades eternas, e tornando-as mais capazes da contemplação dos mistérios da natureza humana e divina de Cristo.  Além disso, nutrindo intensamente os fiéis a vida espiritual, preparam-nos para participar das sagradas funções com fruto maior, e evitam o perigo de se reduzirem as orações litúrgicas em um ritualismo vão.
5.      E absolutamente necessário, porém, que a inspiração a seguir e praticar determinados exercícios de piedade venha do Pai das luzes, do qual provém, todo o bem, e todo dom perfeito e disso será índice a eficácia com a qual servirão para o culto divino seja sempre mais amado e amplamente promovido, e os fiéis sejam solicitados por mais um intenso desejo à participação dos sacramentos e à devida honra e respeito de todas as coisas sagradas. Se eles, ao contrário, se transformassem em obstáculo ou se revelassem em contraste com os princípios e normas do culto divino, então sem dúvida se deveria detê-los como não ordenados por pensamento reto, nem guiados por zelo iluminado.
6.      Além disso, há outros exercícios de piedade que, se bem não pertençam a rigor e de direito à sagrada liturgia, se revestem de particular dignidade e importância, de modo que são tidos por insertos no quadro litúrgico, e gozam de repetidas aprovações e louvores desta Sé Apostólica e dos bispos. Entre esses se devem enumerar as orações que se costuma fazer durante o mês de maio em honra a virgem Mãe de Deus, ou durante o mês de junho em honra do sacratíssimo coração de Jesus, os tríduos e novenas, a “Via Sacra” e outros semelhantes.
7.      Essas piedosas práticas, que exercitam o povo cristão a uma assídua freqüência do sacramento da penitência e a uma devota participação no sacrifício eucarístico e na mesa divina, como também à meditação dos mistérios da nossa Redenção e à imitação dos mistérios da Redenção e à imitação dos sagrados exemplos dos santos, por isso mesmo contribuem com fruto salutar para a nossa participação no culto litúrgico.
8.      Cuidai, pois, para que essa genuína piedade prospere sob os vossos olhos, e floresça sempre mais. Não vos canseis, sobretudo, de inculcar a cada um que a vida cristã não consiste na multiplicidade e variedade das orações e dos exercícios de piedade, mas acima de tudo que eles contribuam realmente para o acrescentar alguma coisa para a prática da doutrina exposta.
9.      Tratando de genuína piedade, afirmamos que entre a liturgia e os outros atos de religião – desde que sejam retamente ordenados e tendam ao justo fim – não pode haver verdadeiro contraste; há até, alguns exercícios de piedade que a Igreja recomenda grandemente ao clero e aos religiosos.
 
O ESPÍRITO LITÚRGICO E O APOSTOLADO LITÚRGICO.

10.  Nós vos exortamos instantemente, veneráveis irmãos, a que, desfeitos os erros e a falsidade, e proibido tudo o que está fora da verdade e da ordem, promovais as iniciativas da sagrada liturgia, de modo que ele possa mais adequada e mais facilmente participar dos ritos divinos, com disposição verdadeiramente cristã.









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