sábado, 20 de dezembro de 2014

Equipes jovens celebram a Novena de Natal

Desde o inicio do tempo do advento de 2014 os jovens das Equipes Jovens de Nossa Senhora, distribuídos nas equipes Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Nossa Senhora de Fátima, têm celebrado as novenas de Natal em família. Esses momentos de oração na casa dos equipistas e na casa de pessoas da comunidade preparam, com a oração, o coração dos jovens e das famílias para a chegada do Menino Deus no Natal, além de fortalecer a unidade e a presença do movimento na paróquia Nossa Senhora Aparecida.



Durante as novenas, os jovens e as famílias podem refletir sobre momentos que marcam a história da nossa salvação, tendo como foco a chegada o Menino Deus, que se fez homem no seio da Virgem Maria e habitou no nosso meio, para assim realizar a salvação. Além disso, os participantes das novenas discutem sobre temas atuais, e podem partilhar suas experiencias na vivência de fé e do amor de Deus. 

Outro ponto que deve ser ressaltado é o gesto concreto que se fará no final das novenas. As duas equipes decidiram por ajudar uma irmã paroquiana que enfrenta mutas dificuldades no tratamento de um câncer, e que precisa da ajuda financeira dos irmão para realizar as sessões de radioterapia. O gesto concreto será abençoado no ultimo dia de novena, e entregue para que se some as outras ajudar recebidas.




sábado, 22 de novembro de 2014

Solenidade de Cristo Rei do Universo


Jesus Cristo Rei do Universo

Neste último Domingo do Ano Litúrgico, a Igreja nos apresenta Jesus Cristo como Rei do universo. O Evangelho no-lo mostra cercado de anjos, sentado num trono de glória para o julgamento final da história e da humanidade. Ele é Rei-Juiz, é o critério da verdade e da mentira, do bem e do mal, da vida e da morte. Por mais que a humanidade queira fazer a verdade do seu modo, por mais que distorça o bem em mal e o mal em bem e procure a vida onde não há vida verdadeira, vida plena, uma coisa é certa: somente em Jesus Cristo tudo aparecerá, um dia, na sua justa realidade, na sua inapelável verdade. Nós cremos com toda firmeza que a criação toda, a história toda e a vida de cada um de nós caminham para o Cristo e por ele serão passadas a limpo, nele serão julgadas! Ele é Rei-Juiz: ao final “todas as coisas estarão submetidas a ele”. Fora dele não haverá salvação, nem esperança nem vida. Ele é a Vida!

Mas, se Cristo Jesus é nosso Rei-Juiz, isto se deve ao fato de ser primeiramente nosso Rei-Pastor, aquele que dá a vida pelas ovelhas. Ele é “o que foi imolado”, o mesmo que, com ânsia e cuidado, procura suas ovelhas dispersas, toma conta do rebanho, cuida da ovelha doente e vigia e vela em favor da ovelha gorda e forte. Eis o nosso juiz, eis o juiz da humanidade: aquele ferido de amor por nós, aquele que por nós deu a vida, aquele que se fez um de nós, colocando-se no nosso meio!
Atualmente, a nossa civilização ocidental perdeu quase que de modo total a consciência da realeza de Cristo. Dizem hoje, cheios de orgulho, os sábios da sabedoria do mundo: “O homem é rei!” Gritam: “Não queremos que esse Jesus reine sobre nós! Não queremos que nos diga o que fazer, como viver; não aceitamos limites do certo e do errado, do bem e do mal, do moral e do imoral… a não ser os nossos próprios limites. E, para nós, não há limites!” Eis o pecado original, a arrogância fundamental da humanidade atual. Nunca fomos tão prepotentes quanto agora; nunca tão iludidos e enganados como atualmente!
E, no entanto, Cristo é Rei, o único Rei verdadeiro, cujo Reino jamais passará. Mas esse Rei nos escandaliza também a nós, cristãos. É que ele não é um rei mundano, estribado na vã demonstração de poder, de glória, de imposição. Não! Ele é o Rei-Pastor que se fez Rei-Cordeiro manso e humilde imolado por nós. Por isso“é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele o poder pelos séculos”. A grandeza e o poder do Senhor neste mundo não se manifestarão na grandeza, mas nas coisas pequenas, na fragilidade do amor, daquele amor que na cruz apareceu como capaz de entregar a vida pelos irmãos. Gostaríamos de um Cristo-Rei na medida das nossas vãs grandezas… Gostaríamos de uma Igreja forte, aplaudida, elogiada, reverenciada. Mas, não! A Igreja, continuadora na história do mistério salvífico de Cristo, tem de participar do escândalo do seu Senhor, de pobreza do seu Senhor. E, então, neste Cristo-Rei de 2006, vemo-la humilhada e manchada por tantos escândalos. Pobre Mãe católica! Não merecia isso de seus filhos, de seus ministros, de seus pastores! Mas, faz parte das dores do Reino do Senhor! Faz parte do mistério do Reino a pobreza de Cristo, a mansidão de Cristo, a derrota de Cristo na cruz, o silêncio de Cristo, a morte de Cristo. E tudo isso tem que estar presente também na vida da Igreja e na nossa vida! Como nos exorta São Paulo:“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos. Fiel é esta palavra: Se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos” (2Tm 2,8.11).
Eis, pois, caríssimos no Senhor. Celebremos hoje a Realeza de Cristo, dispondo-nos a participar da sua cruz. Na Igreja, no Reino de Deus, reinar é servir. Sirvamos, com Cristo, como Cristo e por amor de Cristo! No Evangelho desta Solenidade, o critério para participar do Reinado do Senhor Jesus é tê-lo servido nos irmãos: no pobre, no despido, no doente, no prisioneiro, no fraco. Que Reino, o de Cristo! Manifesta-se nas coisas pequenas, nas pequenas sementes, nos pequenos gestos, no amor dado e recebido com pureza cada dia.
Na verdade, segundo os Santos Padres da Igreja, o Reino de Cristo, o Reino que ele entregará ao Pai, somos nós; nós, que fizemos como ele fez, lavando os pés do mundo e servindo ao mundo a única coisa que realmente compensa: a amor de Cristo, a verdade de Cristo, o Evangelho de Cristo, o exemplo de Cristo, a salvação de Cristo, a vida de Cristo… para que o mundo participe eternamente do Reino de Cristo!
Caríssimos no Senhor, despojemo-nos de todo pensamento mundano sobre reis, reinos e coroas. Fixemos nosso olhar no trono da cruz, naquele que ali se encontra despido e coroado de espinhos. Aprendamos com admiração, estupor e gratidão que nossa mais gloriosa herança neste mundo é participar do seu reinado, levando a humanidade a descobrir quão diferentes dos nossos são os critérios de Deus. Quando aprendermos isso, quando a humanidade aprender isso, o Reino entrará no mundo e o mundo entrará no Reino, Reino de Cristo,“Reino de verdade e de vida, Reino de santidade e de graça, Reino da justiça, do amor e da paz”.
Domine, adveniat Regnum tuum! – Senhor, venha o teu Reino! Amém.
Dom Henrique Soares da Costa 
Bispo diocesano de Palmares - PE
Fonte: http://www.presbiteros.com.br/site/homilia-do-d-henrique-soares-da-costa-%E2%80%93-solenidade-de-cristo-rei/

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Um novo bispo e um novo provincial

Quarta-feira cheia de surpresas e graças na Arquidiocese de Aracaju e na vice província redentorista de Recife. 


Na manhã desta quarta-feira, 05, memória litúrgica de São Zacarias e Santa Isabel, o Papa Francisco nomeou sua excelência reverendíssima, Dom Frei João José Costa, O.Carm, como Arcebispo coadjutor da Arquidiocese de Aracaju-SE, transferindo-o da sede episcopal de Iguatu no Ceará. Assim, Dom Frei João passa a auxiliar o arcebispo de Aracaju, Dom José Palmeira Lessa, até que este complete 75 anos e tenha sua renuncia aceita pelo Santo Padre. Por ser arcebispo coadjutor, Dom Frei João tem direito a sucessão da Arquidiocese, e se tornará o quarto arcebispo metropolitano.


Dom Frei João José Costa, O.Carm, é sergipano natural de Lagarto, nasceu em 24 de junho de 1958. Foi nomeado bispo da diocese de Iguatu pelo papa emérito Bento XVI, no dia 07 de janeiro de 2009 e sagrado no dia 19 de março de 2009, sendo sagrante principal Dom José Palmeira Lessa. Tomou posse em 18 de abril do mesmo ano. Escolheu como lema episcopal  “Servo por amor”. É membro da Ordem do Carmo (OCarm) e foi Prior do Convento do Carmo de São Cristóvão, em Sergipe.  


A acolhida do bispo na Arquidiocese está sendo especulada para o dia 04 de Janeiro de 2015, aguardando confirmação.

Já na parte da tarde outra grande notícia. Desta vez a eleição do novo superior provincial da vice província redentorista de Recife. Trata-se do Pe. Geraldo Freire Soares, CSsR., que atualmente é pároco da paróquia do Sagrado Coração de Jesus, Bairro Morro Branco. na cidade de Natal-RN, além de vigário episcopal para os religiosos da Arquidiocese de Natal. O Pe. Geraldo é natural da cidade de Cruzeiro do Nordeste em Pernambuco, nascido no dia 06/01/1967. Foi ordenado Sacerdote na mesma cidade de Cruzeiro do Nordeste, no dia 01/07/2000. E exercerá o ministério de provincial pela segunda vez, desta vez sucedendo o Pe. Antônio Ranis, CSsR.  

Pe. Geraldo Freire, CSsR.
Da esquerda para a direita. Pe. Eugênio, Pe. Luiz, Pe. Geraldo,
Pe. Wagner e Pe. Francisco. 
Junto com o Pe. Geraldo, foi eleito também o conselho provincial, que tem a função de auxiliar o superior nas decisões a serem tomadas na província. Os concelheiros eleitos foram os missionários redentoristas Pe. Francisco Gabriel (Garanhuns - PE),   Pe. Luiz Vieira (Recife - PE), Pe. Wagner Gonçalves (Recife - PE) e o Pe. Eugênio Alexandre (Arapiraca - AL).

Suplicamos ao Santíssimo Redentor que derrame copiosas bênçãos sobre o novo Arcebispo Coadjutor de Aracaju, Dom Frei João José Costa, O.Carm., sobre o novo superior provincial, Pe. Geraldo Freire, CSsR., e todo o conselho vice provincial. E que pela intercessão da Virgem Maria, a Mãe do Carmelo e dos Redentoristas, e de Santo Afonso, os eleitos possam exercer seu ministério com sabedoria e coragem no anuncio da Boa Nova de Nosso Senhor. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Veja também as fotos da terceira e quarta noite do novenário em preparação para a festa de Nossa Senhora Aparecida 

No ano de 1717, em uma pequena localidade do interior do Estado de São Paulo, nas águas do Rio Paraíba, foi encontrada uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição, que tornou-se objeto de crescente devoção dos brasileiros.
Conhecida como a imagem de “Nossa Senhora Aparecida”, ao seu redor iniciou-se um movimento de peregrinações que hoje atinge proporções gigantescas. Anualmente, cerca de doze milhões de romeiros dirigem-se à cidade de Aparecida, manifestando uma profunda devoção dirigida à Mãe de Deus, sob este título agora mundialmente conhecido.
No Santuário Nacional podem ser encontrados milhares de testemunhos da proteção celestial desta Mãe querida, carinhosamente chamada de Padroeira e Rainha do Brasil.
Esta devoção, arraigada na alma do povo brasileiro, dirige-se a esta mulher, Maria, figura eminente do Evangelho. A Palavra de Deus apresenta esta mulher como aquela que ouviu exemplarmente esta Palavra e que, como serva do Senhor, fez de sua vida uma generosa obediência ao Plano de Salvação realizado por Jesus.
Maria é aquela que diz “sim” ao Senhor, a “cheia de graça” que nos dá Jesus. Com sua fidelidade tornou-se modelo original da humanidade e da Igreja, aquela que se abre a Deus e se deixa enriquecer por Ele. Maria constitui um modelo essencial para a realização de qualquer existência cristã.
As Leituras bíblicas desta Solenidade refletem esta compreensão que a Igreja tem do mistério de Maria, inserido no Mistério de Cristo.
A primeira Leitura desta Solenidade é tirada do Livro de Ester (5,1b-2; 7,2b-3). O texto nos apresenta o desfecho de um episódio da história do povo hebreu, que estando exilado e cativo na Pérsia, viveu um grave risco de ser exterminado. Ester, sendo judia, sabendo da trama preparada por Aman, primeiro ministro que odiava os judeus, intercede a favor de seu povo e alcança as boas graças do rei. Ester é figura de Maria, enquanto intercessora pela salvação de seu povo.
A segunda Leitura é tirada do livro do Apocalipse de São João (12,1.5.13ª.15-16ª) nos apresenta a mulher adornada de todo esplendor (o sol, a lua, as doze estrelas). Esta mulher simboliza o novo Povo de Deus, a Igreja, o Corpo de Cristo. Esta mulher é vitima da perseguição do dragão infernal, Satanás, que pretende destruir o filho. Este menino dado à luz, sem dúvida, é o Cristo, o Messias de Deus. Este trecho do Apocalipse é, tradicionalmente aplicado à Santíssima Virgem. Já Santo Agostinho, como também São Bernardo, entre outros autores cristãos, viram na mulher do Apocalipse a representação de Maria, enquanto o mistério de sua existência se insere no Mistério de Cristo e de Sua Igreja.
No Evangelho da Missa de hoje, vamos ouvir o texto de São João (2,1-11) que nos fala das Bodas de Caná. Nossa Senhora, neste trecho, nos ensina uma lição magistral: “Fazei o que Ele vos disser”. Estas palavras de Nossa Senhora ressoam pelo mundo, até o final da história humana. Dela, aprendemos a obediência ativa a Jesus. Trata-se de “fazer”, que significa muito mais do que uma simples ação reflexa... É um “fazer” ativo, que exige antes de tudo a certeza de que Jesus tem o poder de modificar aquilo que representa a nossa incapacidade de corresponder com fidelidade ao Plano de Salvação de Deus. Neste sentido, Nossa Senhora nos dá uma indicação que tem repercussões de salvação. Fazer “o que Ele vos disser” significa abrir-se confiantemente ao Amor de Deus, amor este que Nossa Senhora experimentou sendo um instrumento eficaz de salvação, oferecendo-nos Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador.
Fazendo-se um de nós, Jesus Cristo não conheceu o pecado. Ele, santo e imaculado, para salvar-nos do pecado, quis que também sua Mãe fosse imune de culpa, um modelo de todos os que se salvam. Maria, unida ao Mistério de Cristo, vence definitivamente o mal do pecado. Agradeçamos e louvemos ao Pai por nos ter dado Maria, e alimentando-nos do Corpo do Senhor, sejamos como ela, vencedores do mal.
Peçamos a Nossa Senhora Aparecida que cuide da nossa Pátria e de todos os brasileiros.
Dom Antônio Carlos Rossi Keller 
Bispo de Frederico Westphalen 
Fonte: http://www.encontrocomobispo.org/2014/10/nossa-senhora-da-conceicao-aparecida.html

3º Noite da novena de Nossa Senhora Aparecida. Presidente da celebração: Pe. Jadilson Andrade



























4ª Noite de Novena. Presidente da celebração: Dom Carlos Aberto dos Santos, Bispo de Teixeira de Freitas - Caravelas - BA.