terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal do Senhor

Na Noite santa do dia 24 de dezembro, todo o "Orbi Católico" se congregou para juntos, na santa missa, atualizar o nascimento do Senhor Jesus e o Mistério Pascal da Eucaristia.   O Santo Padre o Papa bento na Missa de Natal no Vaticano questionou em sua homilia se "as pessoas hoje têm em suas vidas um lugar reservado para Deus." 

“A rejeição a Deus pelo mundo contemporâneo leva à rejeição do outro, principalmente dos mais vulneráveis”. Foi uma das advertências feitas pelo Papa Bento XVI durante a tradicional Missa do Galo, nesta segunda-feira, 24, na Basílica de São Pedro.

“Estamos completamente ‘cheios’ de nós mesmos, de modo que não resta qualquer espaço para Deus; deste modo, a grande questão moral sobre o modo como nos comportamos com os estrangeiros, os refugiados, os imigrantes ganha um sentido ainda mais fundamental: Temos verdadeiramente lugar para Deus, quando Ele tenta entrar em nós?” – questionou o Papa na missa, concelebrada no Altar da Confissão por cerca de 30 cardeais.

No início da cerimônia, de mais de duas horas, acompanhada por um coral em latim, música de órgão e som de trombetas, Bento XVI percorreu a Basílica de São Pedro sobre uma plataforma móvel, saudando e abençoando os fiéis que o aplaudiam.

“Correntes de pensamento muito difundidas afirmam que a religião, em particular o monoteísmo, seria a causa da violência e das guerras no mundo; que seria preciso libertar a humanidade da religião para se estabelecer a paz; que o monoteísmo, a fé em um único Deus, seria prepotência, motivo de intolerância, já que por sua natureza tentaria se impor a todos com a pretensão da única verdade”.

“É certo que o monoteísmo serviu durante a história como pretexto para a intolerância e para a violência” – esclareceu o Pontífice, continuando: “É verdade que uma religião pode se desviar e chegar a se opor à natureza mais profunda quando o homem pensa que deve tomar em suas mãos a causa de Deus, fazendo de Deus sua propriedade privada. Devemos estar atentos contra a distorção do sagrado”.

A este respeito, Bento XVI definiu a violência em nome de Deus como uma “doença da religião”:

“Mas mesmo que seja incontestável um certo uso indevido da religião na história, não é verdade que o "não" a Deus restabeleceria a paz. Se a luz de Deus se apaga, se extingue também a dignidade divina do homem”, concluiu Bento XVI.

Em seguida, o Papa convidou os fiéis a “irem ‘virtualmente’ a Belém, aos lugares onde o Senhor viveu, trabalhou e sofreu:

“Rezemos nesta hora pelas pessoas que atualmente vivem e sofrem em Belém. Rezemos para que lá haja paz. Rezemos para que israelenses e palestinos possam conduzir sua vida na paz do único Deus e na liberdade. Peçamos também pelos países vizinhos – o Líbano, a Síria, o Iraque, etc. – para que lá se consolide a paz. Que os cristãos possam conservar suas casas naqueles países onde teve origem a nossa fé; que cristãos e muçulmanos construam, juntos, seus países, na paz de Deus”.
Na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, a santa missa foi presidida pelo vigário paroquial, Pe. Flávio Roberto Rocha. A  homilia foi feita pelo Pe. Cleberton Lima, Adm. Paroquial, que primeiramente falou sobre o contexto histórico da escolha da data do nascimento de Cristo. Ele também ressaltou a importância de todos celebrarem a atualização do nascimento de Cristo, que não é uma simples lembrança. 


























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