O que é?

Vejamos aqui alguns objetos litúrgicos usados durante as celebrações litúrgicas.

Casula

A casula é um veste litúrgica que é freqüentemente confeccionada em seda ou damasco, em paramentos do século XVII e/ou XVIII. As cores variam conforme o rito litúrgico. Utiliza-se sobre a alva e a estola durante a celebração da missa.

 Dom Henrique Soares da Costa usando uma casula verde

Alva

A alva (do latim alba, mas por vezes chamada de túnica) é uma veste litúrgica, geralmente de tecido branco (é desta cor que lhe vem o nome) e cobre todo o corpo até aos pés. Veste-se sobre a batina ou outra roupa ordinária e sobre o amicto (se for usado).

Estola 

 

A estola é uma faixa de tecido, muitas vezes de lã ou de seda que os padres usam em torno do pescoço, descendo até os joelhos. Suas cores variam de acordo com a época do Ano litúrgico. 

Cíngulo

O Cíngulo e uma espécie de corda em volta da cintura, cuja finalidade prática é ajustar a alva e prender a estola sob a casula; e a finalidade simbólica de se cingir os rins, tradição semítica que representa o respeito e a reverência ao sagrado durante as celebrações litúrgicas.

O cíngulo pode ser usado pelos diáconos, padres e bispos. Sendo comum a todos os ministros, pode ser usado também pelos acólitos. Embora seja considerado um paramento, não tem uso obrigatório, embora seja recomendado pela tradição litúrgica da Igreja Católica

Batina

 

A batina ou sotaina é uma veste eclesiástica, própria de diáconos, presbíteros, bispos e seminaristas. Tradicionalmente, possui 33 botões de alto a baixo, representando a idade de Cristo, e cinco botões em cada punho, representando as cinco chagas de Cristo. Pode ser usada com uma faixa à cintura, cuja cor varia segundo o grau na hierarquia católica.

Sua cor mais comum é o preto, usado por seminaristas, diáconos e presbíteros, com um colarinho branco. O preto representa a morte para o mundo, e o branco, a pureza. Bispos usam batina preta ou violácea, com filetes vermelhos e faixa violácea. Já os cardeais usam batina preta ou vermelha, com filetes e faixa vermelhos. O Papa veste batina inteiramente branca. Em regiões de clima quente, é permitido que se use batinas de cores mais claras, como cinza, creme ou branco.

O uso da batina por clérigos católicos tem início com a preservação da parte destes das vestes talares dos antigos romanos. A cor preta padronizou-se a partir do seu uso pela Companhia de Jesus. Desde o Concílio Vaticano II, é permitido ao clérigo católico que faça uso do fato, mas a batina continua sendo sua veste eclesiástica própria, e a Igreja recomenda que na medida do possível não seja dispensada.