No dia 10 de março deste ano, cerca de 70 estudantes da Universidade Complutense de Madri invadiram a capela da mesma e lá se despiram da cintura para cima profanando e depredando aquele que era um local de oração e refúgio para a maioria dos estudantes.
Com um megafone os vândalos invadiram a capela, agrediram o Capelão e passaram a pregar cartazes contra a igreja, padres e freiras e que defendia os direitos homossexuais. Depois disso as mulheres se reuniram em volta do altar e tiravam a roupa de cima, e cantavam músicas mundanas. Depois de uns instantes, alguns estudantes católicos dispensaram os baderneiros e tentaram restabelecer a ordem na capela.
Em nota o reitor na universidade o Reitor da universidade condenou o ato, e prometeu investigar os responsáveis pelo ato.
"Este Reitorado reitera a necessidade de manter o respeito à pluralidade de cultos e crenças religiosas e faz uma chamada à tolerância e à convivência ante as expressões das mesmas. A neutralidade do Estado em matéria religiosa significa que não se pode impor nem perseguir crença alguma. A tolerância e o respeito são absolutamente indispensáveis", indica o comunicado.
Em nota a Arquidiocese de Madri declarou seu total desprezo pelo ato.
Deste modo o Arcebispado denunciou que "estas ações são um atentado à liberdade de culto e uma profanação de um lugar sagrado, o qual suporta penas canônicas no caso de que aqueles as cometeram estejam batizados".
Finalmente a nota afirma que "é indigno que, em uma sociedade democrática onde se pede o respeito às pessoas, às instituições religiosas e ao direito da celebração pública da fé na Universidade Complutense, com a que a Igreja mantém uma estreita e amigável relação de colaboração, alguns jovens possam manchar com este tipo de comportamentos o bom nome e trabalho da comunidade universitária".
Imagens do ocorrido
Em resposta ao ato mais de mil pessoas, entre Universitários, professores e funcionários da universidade se reuniram em uma missa de desagravo, presidida pelo Bispo Auxiliar de Madri, Dom César Franco, para restabelecer a sacralidade do local e clamar por liberdade religiosa.
O interessante e que o fato ocorreu na Europa, continente que mais do que todos, deve sua existência e força a Igreja Católica, já que, sempre viveu a sombra dela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário